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quarta-feira, 23 de março de 2011

Tempos Modernos – Análise Crítica Íntegra




Tempos Modernos
Como Se Produz a Desigualdade Social

Tempos Modernos foi produzido no ano de 1936 e se constitui em uma das mais expressivas críticas que o cinema promoveu, tendo como tema central a sociedade industrial capitalista. Nenhuma questão relevante passou despercebida à inteligência crítica de Charles Chaplin, que em 87 minutos sintetizou a agonia secular de uma maioria oprimida e marginalizada - a classe trabalhadora. Não constitui obra do acaso, o fato deste ter sido o último filme em que Chaplin trabalha o personagem do  vagabundo Carlitos, já que é uma síntese perfeita da sua visão sobre o Capitalismo, que vinha apresentando ao público em conta-gotas.

O filme inicia mostrando ao fundo um grande relógio, o símbolo maior dos Tempos Modernos. Tempo é dinheiro e reside aí o espírito do capitalismo. Um passo à frente, temos um rebanho de gado-gente, correndo desesperado para o abatedouro-fábrica. Chaplin não esconde sua visão da bestialidade humana. Gente que se submete a viver amontoada, sem propósito, como gado domesticado. Mais do que o Capitalismo critica profundamente a Sociedade Industrial, seu ritmo alucinante, a falta de qualidade de vida e seus propósitos irracionais. Evidencia que a velocidade da máquina não pode ser a velocidade do ser humano, sob pena de não termos mais seres humanos, apenas bestas humanas.

Não muito diferente do que vemos hoje, rodeados por máquinas, robores, computadores, gravatas e sapatos apertados, correria e mais correria. Muitas vezes o empresário sendo injusto com o trabalhador, que recebe pouco e trabalha muito.

O relógio, as pessoas caminhando como gado, já seriam elementos suficientes para analisarmos com mais consciência o sistema de vida proporcionado pela visão industrial-capitalista. Mas, ele aprofunda ainda mais esta sua crítica ao abordar, com detalhes, a questão da Linha de Montagem e suas sequelas desastrosas na psiquê humana. 

O esforço humano em trabalhar como um relógio, dentro de um sistema de repetição mecânica, contínua e cronometrada (palavra derivada de “Cronos”, que na mitologia grega é o deus do tempo – daí “cronológico”, “cronômetro”, etc.), acaba por levar a pessoa a ficar com sérios problemas neurológicos e psicológicos. Os mais fortes acabam sobrevivendo como se fossem máquinas, em um cotidiano sem esperança, criatividade ou alegria, onde a única atividade é a repetição de um par de gestos mecânicos simples.

Como consequência direta da implantação da Linha de Montagem e a busca sistemática do seu aperfeiçoamento, visando unicamente a produção, temos uma lógica produtiva que desqualifica, em pouco tempo, muitos trabalhadores como mão de obra apta para o sistema. Estas pessoas mais sensíveis à ação danosa do Fordismo-Taylorismo são decisivamente levadas para Instituições-Depósito, como é o caso dos hospitais, asilos, manicômios e até penitenciárias - dependendo de cada caso e da resposta de desajustamento social dada pelo trabalhador vítima do sistema estressante e alienante.

Nenhuma outra obra de arte conseguiu expressar melhor este sentimento de impotência que a maioria oprimida sente diante dos mecanismos impessoais do sistema capitalista-industrial, como no quadro em que Carlitos é literalmente tragado pela grande máquina. Cena bela e extraordinariamente repleta de significado: o homem moderno absorvido por completo, de forma paralisante, pelas engrenagens do sistema. O homem devorado pela máquina, por ela é usado até o seu limite. Trocando de papéis, a máquina faz do homem uma máquina, que ao chegar ao seu esgotamento físico é jogada na lixeira do mundo produtivo - as Instituições-depósito.

Este é o lado mais cruel da sociedade industrial, um monstro devorador de vidas. A máquina aparece como um “capitão-do-mato” (indivíduo que se encarregava de capturar escravos fugitivos) que se mudou para a cidade. Os escravos agora passam a responder pelo nome de trabalhadores ou proletários. Esta maioria é vista pelo patrão como um grande ônus, sendo que todo o esforço do capitalista, proprietário das máquinas, vai ser no sentido de tirar o máximo proveito possível da relação homem-máquina, considerando mais as perdas advindas com o uso inadequado da máquina do que com questões sobre o trabalhador e a sociedade como um todo.

A sociedade capitalista vai explorar ao máximo a força de trabalho, contando para isso com diversos Aparelhos de Estado, como os Aparelhos Ideológicos: Meios de Comunicação (TV, rádio, jornal, revista, atualmente Internet...), Igreja, Escola; e os Aparelhos Coercitivos: Polícia, Justiça, Forças Armadas, etc. O Estado então, não é uma força política neutra, que vai gerir a coisa pública em nome de todos e em benefício de todos; mas, irá garantir a dominação de classe. Isto é, vai consolidar a exploração da maioria não proprietária dos meios de produção, por uma minoria proprietária do Capital e dos Meios de Produção (máquinas, prédios, terras, matéria prima).

Utilizando-se da aparência de instituições neutras, Aparelhos Ideológicos como a polícia, vão trabalhar incessantemente para proteger os interesses do capital, contra a revolta da classe explorada, marginalizada (no sentido de “viver à margem de alguma coisa”) e despossuída. Em Tempos Modernos, são inúmeras as vezes que Chaplin evidencia esse papel ideológico das instituições, como é o caso da polícia reprimindo greves, manifestações de desempregados, ou até prendendo uma menina faminta por ter furtado um pedaço de pão. Em nenhum momento o patrão desalmado que tanto explora e do dia para a noite coloca na rua da amargura milhares de trabalhadores, é molestado pela polícia. Esta vai reprimir uma menina que se recusa a morrer de fome ou ser enterrada viva em um orfanato.


Um dos pontos cruciais da obra-prima de Chaplin diz respeito à questão do consumo e a expectativa que a sociedade industrial traz para as pessoas quanto à posse do maior número possível de gêneros. Carlitos e sua namorada, quando entram em uma Loja de Departamentos pela primeira vez em suas vidas, primeiramente vão até a confeitaria saciar a fome e a sede, para logo em seguida se dirigirem ao quarto andar, onde estão os brinquedos. Da infância feliz que não tiveram, passam para as roupas e móveis, que como adultos também jamais terão condições de possuir. Ao casal pobre resta o consolo de sonhar. Para um sistema que se diz de Pleno Consumo, eis aí uma crítica forte e consistente.

Chaplin reforça a frustração do não consumo em uma sociedade baseada no consumo, quando o seu personagem propõe à namorada pensar como eles seriam felizes morando em uma casa de classe média. Idealiza um casal feliz, com fartura à mesa. Tudo ilusão, é claro! Pois, para a classe a que pertencem, sobra no máximo um barraco velho e abandonado na periferia da cidade.


Ponto importante para reflexão, são as respostas diferentes que os vários personagens deram diante das dificuldades que enfrentaram durante o período de recessão que os EUA vivenciaram na década de vinte, a Grande Depressão (com relação à crise econômica dos Estados Unidos em 1929, sob a presidência de Franklin Delano Roosevelt). Enquanto a menina promovia pequenos furtos, seu pai procurava emprego honestamente, ao mesmo tempo que participava dos movimentos operários que tinham como objetivo pressionar o Estado a resolver a crise econômica. Já Carlitos, por ser mão de obra não especializada, diante da realidade crua do desemprego, optou por se esforçar ao máximo para ficar na cadeia, onde pelos menos tinha como garantia a moradia e a alimentação. Seu amigo Big Bill, que trabalhou com ele na linha de montagem apertando parafusos, ao ser despedido, acabou optando pela marginalidade mais radical, se juntando a outros desempregados armados para assaltar a Loja de Departamentos.

Quer dizer, o caminho trilhado pelos excluídos vai do pequeno furto ao assalto a mão-armada, e Chaplin mostra desta forma como esta marginalidade é construída socialmente. Isso relembra o que havíamos lido sobre a marginalidade do proletariado, diante do massacre industrial. Isto é, a sociedade é quem cria o marginal. A marginalidade é fruto da sociedade excludente, que deixa a maioria sem qualquer possibilidade de sobrevivência e de dignidade, e não uma opção individual de pessoas mal formadas social e psicologicamente.

Além do que, para aumentar a dificuldade do trabalhador, com novas tecnologias sendo incorporadas cada vez mais rapidamente ao processo produtivo, ou ele especializa sua mão de obra ou se torna um verdadeiro Pária (relativo ao povo hindu, de ínfima casta - linhagem ou camada social hereditária, onde os membros possuem a mesma profissão, raça, etnia, religião e casam entre si -, ou seja, o mais baixo das classes, praticamente excluído da sociedade). Chaplin mostra bem essa dificuldade quando Carlitos fica no emprego que conseguiu no estaleiro apenas dois minutos.

Chaplin aborda ainda, questões como: a convivência de Carlitos (um operário honesto) com grandes marginais, fato que nos leva à reflexão sobre o sistema penitenciário e a escola do crime que se tornou; a ideia de que o patrão tudo pode e tudo vê (lembrando os “telões” em que ele aparecia para observar os funcionários em seus momentos ociosos), com o patrão conseguindo espiar Carlitos até quando ele vai ao banheiro, dando a entender que não adianta lutar contra ele, pois é muito mais forte do que você; 

A ideia de Exército Industrial de Reserva, onde havia pelo menos uma centena de operários disputando uma vaga, o que facilita e viabiliza a exploração do trabalho por parte do patrão; a máquina alimentadora Bellows coloca a discussão de como o sistema pode chegar a limites inimagináveis para explorar a mão-de-obra, economizando tempo e dinheiro com seus empregados, desconsiderando sua condição humana, já que a máquina alimentadora não foi incorporada ao sistema produtivo apenas porque não era prática; a existência da Heterogestão, quer dizer, o processo industrial se organiza por uma gestão dividida em vários níveis hierárquicos, onde trabalhadores acabam oprimindo outros trabalhadores em nome dos interesses do capital (tem o chefe do chefe do chefe); 

O Fetiche que as mercadorias representam para as pessoas, até mesmo para aquelas que não podem comprar, apesar de ter ajudado a produzi-las; a ideia de Ordem, colocando como caso de polícia os movimentos reivindicatórios da maioria e como desordeiros seus líderes; a ideia de que fazer o bem é não atentar contra o interesse do capital, está expressa na fala do diretor da penitenciária que diz a Carlitos: Agora saia e faça o bem!

Diante de um barraco construído com tábuas podres, em um pântano, Carlitos explode em felicidade: “é o paraíso!!!!” No final, de mãos dadas com sua namorada, Carlitos está diante de uma estrada longa, empoeirada, em cujo final espera construir uma vida mais digna. Para você, que estrada seria essa?

Bem, depois desta análise crítica íntegra sobre o filme Tempos Modernos, que você assistiu ou ainda irá assistir no início do artigo, vale ser elaborado uma forma dinâmica de avaliar os efeitos provocados no nosso cotidiano. Uma destas formas é a proposta de trabalho que irei disponibilizar abaixo, para aplicar em sala de aula ou em grupos de estudo:

Proposta 1:  
Refaça o roteiro do filme a partir do momento em que os dois personagens principais foram presos. Reconstitua a vida deles depois da prisão, considerando a vida real.

 Proposta 2:
Analise algum ponto importante do filme que não foi abordado nesta análise ou foi abordada de forma superficial e incompleta.

Proposta 3:
Na sua concepção, os personagens caminham para onde? Para onde vai levar a estrada que aparece no final do filme?  

Proposta 4:
Compare as situações apresentadas no filme Tempos Modernos e explane o que mudou e o que não mudou.

Proposta 5:
Em grupo, todos devem apresentar formas e soluções para o combate ao desemprego e à marginalidade, em conformidade com as exigências do atual mercado de trabalho.  


Em OUTUBRO será realizado o aguardado Curso de Mapa de Riscos!


OBJETIVO: Este curso tem como objetivo fornecer subsídios para a elaboração do Mapa de Riscos, além de apresentar ao público alvo uma visão abrangente na confecção do mesmo, de forma dinâmica com ênfase na prática, atendendo as especificações da Portaria do Ministério de Trabalho e Emprego nº 3214/ 78 - Norma Regulamentadora Nº 05.


INSTRUTOR: Ministrado pelo professor Luiz Ramos, Técnico de Segurança do Trabalho, Bombeiro Profissional Civil, Professor Convidado de Segurança do Trabalho, Legislação, Administração Geral e Tecnologias de Prevenção e Combate a Incêndio no Curso Imediato Nilópolis – Pólo do Centro Educacional Moraes Bastos. Com especializações e experiências em diversas áreas da Segurança do Trabalho e Socorrismo, Luiz Ramos apresenta um curso dinâmico e prático, com material didático apostilado e em slide, com certificado emitido sob seus registros.

METODOLOGIA DE ENSINO: O Curso de Mapa de Riscos foi desenvolvido com a especialização que a SEGPREVI possui que é a Qualidade de Ensino através de formação e treinamentos dinâmicos, com atividades de fixação, dicas e truques, atividades que estimula a maioria dos sentidos humanos, a fim de facilitar o aprendizado do conteúdo, aulas práticas e sem complicação, conteúdo de fácil assimilação e compreensão, utilização de Dinâmicas de Grupo para melhor interpretação das metas apresentadas. Serão apresentados vídeos, slides, materiais complementares e atividade prática, além de momentos de descontração.

PÚBLICO-ALVO: Empresários e Engenheiros; Médicos e Enfermeiros do Trabalho; Técnicos de Segurança do Trabalho, Técnicos de Enfermagem do Trabalho e Técnicos de Meio Ambiente, bem como Auxiliares e Assistentes; Tecnólogos de Segurança do Trabalho; Professores e Instrutores de Segurança do Trabalho, Estudantes e Estagiários das Áreas de Saúde, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente; Membros da CIPA; Prevencionistas, Agentes Ocupacionais, Bombeiros Profissionais Civis, Socorristas, Resgatistas e Brigadistas; Militares, Agentes de Segurança Pública e Privada; Profissionais de Recursos Humanos e demais interessados no assunto.

CERTIFICADO: Nossos cursos são Cursos Livres, amparados pela Lei nº 9.394 - Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Os Cursos Livres passaram a integrar a Educação Profissional como Educação Profissional. É a modalidade de educação não-formal de duração variável, destinada a proporcionar ao trabalhador conhecimentos que lhe permitam reprofissionalizar-se, qualificar-se e atualizar-se para o trabalho. Não há exigência de escolaridade anterior nem de registro pelo MEC, CEE ou quaisquer instituições de educação servindo para fins culturais, curriculares e de conhecimento.

Todos os nossos cursos possuem Certificado, Contrato de Prestação de Serviços Educacionais e Recibo. 
 
Definição de Cursos Livres: Além das modalidades de ensino Fundamental, Médio, Técnico e Superior, a legislação brasileira regulamentou a categoria "Curso Livre", que atende  a população com objetivo de oferecer profissionalização rápida para diversas áreas de atuação no mercado de trabalho, ex: informática, atendimento, secretariado, webdesign, segurança, idiomas, culinária, corte & costura, estética, beleza, etc.
As escolas e instituições que oferecem estes tipos de cursos têm direito de emitir certificado ao aluno em conformidade com a lei nº 9394/96 e Decreto nº 2.208/97. Cooperativas e profissionais autônomos, como no caso da SEGPREVI também podem ministrar tais cursos e emitir certificado conforme o Decreto nº 5,154/07, Deliberação CEE 14/97, além da Constituição Federal em seu artigo 205 e 206, inciso II. "Livre" significa que não existe a obrigatoriedade de carga horária, disciplinas, tempo de duração e, Diploma anterior. Como não há um limite determinado para a carga horária, um Curso Livre poderá variar entre algumas horas ou vários meses de duração. 
Apesar disso, por Bom Senso, Lei e Qualidade, nossos certificados são expedidos sob os registros de Luiz Ramos, profissional habilitado no Ministério do Trabalho e Emprego, na profissão e atribuições de Técnico de Segurança do Trabalho (MTE Nº 27016/ RJ e CBO 0-39.45) e Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro, na profissão e atribuições de Bombeiro Profissional Civil (CBMERJ Nº 01284/10 e CBO 5171/10), além do CPF como profissional autônomo, portanto, Pessoa Física, sendo "SEGPREVI" Nome Fantasia do serviço.  
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1º Bloco
Módulo I – Introdução
- Apresentação entre Docente e Discentes;
- Introdução aos Problemas de Prevenção de Acidentes de Trabalho nas Empresas;
- Implantação do Mapa de Riscos;
- Legislação Brasileira;
- NR-5 – CIPA e seu Anexo IV – Mapa de Riscos;
- Leitura do Anexo IV – Mapa de Riscos;
- Relatório Escrito e Relatório Gráfico;
- Conceito do Mapa de Riscos;
- Etapas de Elaboração;
- Fiscalização e Penalidades para Ausência do Mapa de Riscos em Empresas Obrigadas a Possuí-lo;
- Valores de Mercado para Elaboração de Mapa de Riscos: INMETRA (350,00).

Módulo II – Riscos Ambientais
- Quadro de Riscos;
- Classificação dos Riscos Ambientais;
- Agentes Físicos;
- Agentes Químicos;
- Agentes Biológicos;
- Agentes Ergonômicos;
- Agentes Mecânicos;
- Estudos dos Tipos de Risco;
- Representação Gráfica dos Riscos;

Módulo III – Desenho Técnico
- Noções Básicas de Desenho Técnico e Cotagem;
- Legenda;
- Identificação e Reeducação de Maneabilidade do Material de Desenho Técnico;
- Elaboração de Croqui, Planta ou Layout;
- Tipos de Papéis para Layout;
- Tabela de Gravidade;
- Medição Quantitativa;
- Medição Qualitativa;
- Critério de Incidência.

2º Bloco
Módulo IV – Processos Administrativos
- O PPRA como Auxílio do Mapa de Riscos;
- O Agente Mapeador;
- “Técnica Presente”: Cronograma, Organograma, Fluxograma e Harmonograma;
- Roteiro de Abordagem para Levantamento de Riscos;
- Elaboração de Relatório dos Riscos para a Direção da Empresa;
- Checklist de Mapa de Riscos.

3º Bloco
Módulo V – Prática e Conclusão
- Confecção de Mapa de Riscos em Folha A4 e A3;
- Mapeando Construções com 02 ou mais Patamares ou Subsolo;
- Dobragem Técnica do Mapa de Riscos para Arquivamento;
- Técnicas de Arquivamento;
- “Técnica Presente”: Letreiramento Manual;
- Dinâmica de Fixação;
- Exibição de Vídeos para Análise de Fatos;
- Procedimentos Pós-Confecção do Mapa de Riscos;
- Elaboração de Treinamento de Mapa de Riscos para Cipeiros e Colaboradores;
- Teste Final: Elaboração de Mapa de Riscos com Simples Leitura de Informações Sobre Cotagem e Riscos Existentes;
- Avaliação de Qualidade do Curso;
- Entrega de Certificados.
 
MATERIAL DIDÁTICO INCLUSO!
Ao fazer o curso de Mapa de Riscos, você receberá:
- 01 Caderno de Desenho com Margem - Tamanho A4;
- 01 Cópia de Planta Baixa para Análise;
- 01 Lapiseira 0.9mm (poderá ser substituída por 0.7mm ou 0.5mm na ausência);
- 01 Borracha Plástica;
- 01 Régua 30cm;
- 01 Compasso;
- 12 Canetas Hidrocor;
- 01 Tabela com Quadro de Riscos Colorida;
- 01 Cópia Rascunho de Planta Baixa para Anotações Pessoais e Testes;
- 01 Impressão do Anexo 04 da NR-05 para Consulta;
- 20 Folhas de Papel Sulfite A4 para Testes, Trenamentos Práticos e Rascunho;
- 01 Folha de Papel Quadriculado para Treinamento Prático de Layout e Letreiramento Manual;
- 01 Pasta Transparente  para guardar seus materiais;
- 01 Caneta Esferográfica Preta para Arte Final;
- 01 Exclusiva Apostila de Mapa de Riscos Encadernada.

INVESTIMENTO: R$ 100,00

ATENÇÃO!
Está incluído no valor, o CERTIFICADO DE CONCLUSÃO + 01 KIT INÉDITO DE MATERIAIS PARA DESENHO TÉCNICO + ARQUIVOS  E MATERIAIS APRESENTADOS NO CURSO + COFFEE BREAK + 01 EXCLUSIVA APOSTILA DO CURSO DE MAPA DE RISCOS!

NO FINAL DO CURSO, HAVERÁ SORTEIO DE BRINDES E TODOS OS PARTICIPANTES RECEBERÃO 08 E-BOOKS IMPERDÍVEIS!

DATA: 06 DE OUTUBRO DE 2012.
HORÁRIO: DAS 9:00H ÀS 17:00H.
LOCAL: CURSO IMEDIATO - RUA ANTÔNIO JOSÉ BITTENCOURT, 17 - SALA 204 - NILÓPOLIS/ CENTRO.
INFORMAÇÕES: (21) 2655-2005/ 9823-3456 (LUIZ RAMOS) OU ATRAVÉS DO E-MAIL: LUIZRAMOSTST@GMAIL.COM

Caso o leitor queira apenas a Apostila, a mesma poderá ser adquirida por R$ 30,00. Entre em contato para adquirí-la.

FORMA DE PAGAMENTO PARA O CURSO OU APOSTILA AVULSA: DEPÓSITO BANCÁRIO ATÉ O DIA 02 DE OUTUBRO. Entre em contato antes e após de efetuar o depósito, enviando-nos o comprovante de depósito escaneado para nosso e-mail.
DADOS DA CONTA: BANCO DO BRASIL
AGÊNCIA: 0265-8
CONTA POUPANÇA:  19056-X
VARIAÇÃO: 96
FAVORECIDO: LUIZ HENRIQUE RAMOS ILDEFONSO

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

- As inscrições só poderão ser canceladas até, no máximo 05 (cinco) dias úteis antes do início do curso. Não haverá devolução de valores pagos para inscrições não canceladas, no prazo estipulado;
- O curso será iniciado após a confirmação de no mínimo 10 (dez) inscritos;
- O investimento será depositado em quantia única no Banco do Brasil, Agência 0265-8, Conta Poupança 19056-X, Variação 96 – Favorecido: LUIZ HENRIQUE RAMOS ILDEFONSO, enviando um e-mail para confirmação de pagamento e dados pessoais;
- Ao entrar em contato pelo Formulário de Contato, telefone (21-2655-2005/09823-3456) ou pelo nosso e-mail (luizramostst@gmail.com) para confirmar sua presença no curso, informe seu NOME COMPLETO, RG, ENDEREÇO, 02 TELEFONES PARA CONTATO, E-MAIL, PROFISSÃO e FUNÇÃO. O nome completo e RG serão utilizados na confecção de seu Certificado, previamante, para que possa ser entregue no dia do curso; 
- A aquisição avulsa da apostila acarretará o pagamento da importância de R$ 30,00 também depositado em conta corrente e confirmado através de comprovante de depósito por e-mail;
- Os responsáveis pelo curso reservam-se o direito de alterar data, local, horário ou cancelar o curso, se houver insuficiência de inscrições. Em caso de mau tempo, o programa não sofrerá alteração, salvo intempéries que influenciem perigosamente ou alterem os meios e recursos para a realização do evento.

EXCLUSIVA APOSTILA DE MAPA DE RISCOS

Nossa apostila possui as mais completas temáticas voltadas para o Mapa de Riscos, apresentadas numa linguagem e explicação de fácil compreensão e assimilação, pronta para consultas na elaboração de um Mapa de Riscos, mesmo por aqueles que nunca ouviram falar sobre esta importante ferramenta de redução de acidentes de trabalho. Apresentamos também textos revisados em minuciosa revisão ortográfica, evitando assim erros de digitação ou de linguagem constantemente presentes em materiais que adquirimos para estudo e aprofundamento. Esta apostila já está inclusa no valor de curso, onde poderá acompanhar alguns procedimentos teóricos, além de materiais adicionais que você receberá em nosso curso para complementar.

Conteúdo da Apostila
- Conceito de Mapa de Riscos, suas Origens e seu Objetivo;
- Roteiro de Elaboração do Mapa de Riscos Ambientais (MRA);
- Orientações para o Agente Mapeador;
- Legislação Aplicada à Elaboração do Mapa de Riscos;
- Quadro de Riscos;
- Classificação e Explanação sobre os Riscos Ambientais;
- Noções Básicas de Desenho Técnico e Cotagem;
- Elaboração de Croqui, Layout ou Planta;
- Roteiro de Abordagem para Levatamento de Riscos;
- Elaboração de Relatório de Riscos para a Empresa;
- Checklist para Mapa de Riscos;
- Técnicas de Arquivamento;
- Programa de Treinamento de Mapa de Riscos para Membros da CIPA e Colaboradores;
- Páginas Especiais Coloridas;
- Questões Anteriores de Provas de Concurso Público com o tema Mapa de Riscos, para aperfeiçoar seus conhecimentos. 

UMA APOSTILA PARA ANTES, DURANTE E DEPOIS DO CURSO DE MAPA DE RISCOS DE LUIZ RAMOS

E EM NOVEMBRO DE 2012:


CURSO DE PLANO DE EMERGÊNCIA E ROTAS DE FUGA

Muitas empresas costumam pedir em seus PPRA’s a presença de um Plano de Emergência com Rotas de Fuga para casos de desocupação da área de trabalho, constantemente provocada por grandes incêndios ou acidentes químicos. Mas o que ocorre quando o Técnico de Segurança responsável da empresa não sabe como elaborar um Plano de Emergência e nem sabe como fazer e organizar as Rotas de Fuga?

Foi com base nestes problemas e dúvidas que foi desenvolvido o Curso de Plano de Emergência e Rotas de Fuga. Um curso dinâmico onde você aprenderá passo a passo como elaborar o mapa que criará a opção de salvar os colaboradores de sua empresa frente a uma emergência.

Programe-se, entre em contato e reserve já sua vaga!    

Data: 10 DE NOVEMBRO DE 2012 (SÁBADO)
Horário: 09:00H ÀS 15:00H
Instrutor: Prof. Luiz Ramos
Local: CURSO IMEDIATO - Rua Antônio José Bittencourt, nº17 - Sala 204 - Nilópolis/RJ (Próximo ao Banco Itaú).
Investimento Promocional: R$ 50,00 VAGAS LIMITADAS!
Incluso: 01 Certificado de Conclusão + 01 Kit Básico de Materiais para Desenho Técnico + 01 CD-R com Materiais e Vídeos apresentados durante o curso + 01 Plano de Emergência + Mapas de Rotas de Fuga + Coffee Break.

Combine datas diferentes para a realização do curso para seu grupo, curso ou empresa, ligando para (21)2655-2005/(21)9823-3456 ou através do e-mail: luizramostst@gmail.com .

Caso sua localidade seja afastada do centro do Rio de Janeiro, entre em contato e iremos até você, tendo a vantagem de programar o dia de disponibilidade de seu grupo.

terça-feira, 22 de março de 2011

Teoria da Administração Comentada


A Administração está longe de ser algo somente para empreendedores. Nós a utilizamos durante toda nossa vida, seja planejando um futuro melhor, seja se programando para passear.

Mas para que estas habilidades comuns pudessem ser aperfeiçoadas e analisadas para utilizarmos no meio profissional, foi necessário um estudo das ciências humanas. Este estudo foi desenvolvido há muitos anos e seus “pais” foram Taylor, Ford e Fayol.

Mas antes de falar sobre estes pioneiros nos estudos da Administração, vamos entender o que significa esta palavra.
A palavra “Administração” vem do latim ad (direção, tendência para alguma coisa) e minister (subordinação e obediência).

Baseando-se nos modelos originais, vários autores definem diversas maneiras a administração. Uma definição bem moderna diz que “Administração é o ato de trabalhar com e através de pessoas para realizar os objetivos tanto da organização quanto de seus membros”.

Ou ainda: “Administração e administrar a ação através das pessoas com um objetivo bem definido”.

Ou então: “Administração é o processo de Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar o uso de recursos a fim de alcançar um objetivo”.

Esta última definição é mais fiel ao modelo original dos “pais” da Administração. Particularmente, é o modelo em que me baseio mais. Para que possamos confirmar isso, vamos conhecer os pioneiros da administração e suas teorias.

Taylorismo
Frederick Winslow Taylor (1856-1915)
Frederick Taylor, mais conhecido como F.W. Taylor foi um engenheiro mecânico estadunidense, inicialmente técnico em mecânica e operário. Formou-se engenheiro mecânico estudando à noite. É considerado o “Pai da Administração Científica” por propor a utilização de métodos científicos cartesianos na administração de empresas. Seu foco era a eficiência e eficácia operacional na administração industrial.


O conceito de eficiência e eficácia, meta e objetivo.
Entendamos bem a diferença destes termos, que usualmente são confundidos entre diversos profissionais em suas declarações públicas: Eficiência é quando diante do gol, nós chutamos a bola, e ela bate na trave. Fomos eficientes porque CHUTAMOS a bola (caminho, meta, primeiro passo), mas não alcançamos o objetivo (fazer o gol). Eficácia é quando chutamos a bola e FAZEMOS o gol. Atingimos a meta e alcançamos o objetivo.

Portanto, digo a você: Desenvolvam planos, atinjam as próprias metas e alcancem seus objetivos. Tudo isso é administrar a vida. A Administração gira ao nosso redor.

Voltando a Taylor, embora ele tivesse revolucionado o modo de gerir as empresas com um método forte, este mesmo método era também sua fraqueza. Ele era inflexível e mecanicista, o que elevou enormemente o desempenho das indústrias em que atuou, todavia, igualmente gerou demissões, insatisfação e estresse para seus subordinados e sindicalistas.

Enfatizo o fato de Taylor ter sido um Operário, ou seja, da menor classe antes de se tornar Engenheiro Mecânico.

Estudos Essenciais do Taylorismo
Taylor elaborou os primeiros estudos essenciais:
- Em relação ao desenvolvimento de pessoal e seus resultados, acreditava que oferecendo instruções sistemáticas e adequadas aos trabalhadores, ou seja, treinando-os, haveria possibilidade de fazê-los produzir mais e com melhor qualidade. É o sistema que adotamos hoje em dia através dos Cursos Profissionalizantes, de Graduação e Especialização;

- Em relação ao planejamento, achava que todo e qualquer trabalho necessita, preliminarmente, de um estudo para que seja determinada uma metodologia própria visando sempre o seu máximo desenvolvimento. Neste caso, entra a análise das tarefas, para cada vez mais aperfeiçoá-la. Atualmente, é a nossa “Ambientação” e “Reciclagem”, termo este que não recomendo utilizar. Reciclar lembra lixo e creio, não estaremos treinando lixos e sim profissionais, por isso, recomendo o termo: “Aprendizado Contínuo”.

- Em relação à produtividade e à participação dos recursos humanos, Taylor desenvolveu o sistema de pagamento por quantidade (ou por peça produzida). Este procedimento fazia com que os rendimentos dos funcionários aumentassem de acordo com seu esforço. Isso nos lembra os atuais trabalhos por comissão, que de certa forma, prejudicam a saúde dos funcionários e não oferecem valores estáveis;

- Em relação ao autocontrole das atividades desenvolvidas e às normas procedimentais, introduziu o controle com o objetivo de que o trabalho seja executado de acordo com uma seqüência e um tempo pré-programados, de modo a não haver desperdício operacional. Isto já fazia do serviço algo estressante, pois os funcionários não deveriam fazer nada além dos movimentos de trabalho;

- Inseriu também a supervisão funcional, estabelecendo que todas as fases de um trabalho devem ser acompanhadas de modo a verificar se as operações estão sendo desenvolvidas em conformidades com as instruções programadas.

Enfim, Taylor concluiu em sua obra, “Princípios de Administração Científica” (1911) que o melhor jeito de administrar uma empresa é através de um estudo, de uma ciência.

Este livro baseava-se em 4 Princípios fundamentais:
1 Princípio do Planejamento: Substituir os métodos empíricos (que a pessoa aprende com o tempo e experiência pessoal) por métodos científicos e testados (a pessoa estuda e passa por uma formação);
2Princípio da Seleção: Como o próprio nome diz, seleciona os trabalhadores com suas melhores aptidões e para isso são treinados e preparados para o cargo – lembra-nos o Departamento Pessoal;
3 – Princípio de Controle: Supervisão feita por um superior para verificar se o trabalho está sendo executado como foi estabelecido;
4 – Princípio de Execução: Para que haja uma organização no sistema as distribuições de responsabilidades devem existir para que o trabalho seja o mais disciplinado possível.

Enfim, Taylor não estava interessado no avanço da tecnologia, mas preocupado em controlar o trabalho a qualquer nível de tecnologia.

Benefícios para os trabalhadores no método de Taylor
Mesmo diante da obsessão por controle, Taylor trouxe benefícios aos trabalhadores e aos empregadores. Para os trabalhadores os salários chegaram a atingir, em alguns casos, o dobro do que era antes. Os funcionários passaram a se sentir mais valorizados e isso fez com que exercessem seus ofícios com mais prazer; Sentiam-se mais acolhidos pela empresa. Sem contar que a jornada de trabalho foi reduzida consideravelmente e todos tiveram vantagens, como por exemplo, dias de descanso remunerados.

Para os empregadores, os benefícios foram produtos com qualidade superior aos anteriores, ambiente de trabalho agradável ambas as hierarquias, evitando assim distúrbios e conflitos que poderiam gerar situações negativas dentro da empresa (greves e desestímulo, por exemplo). Também gerou redução de custos extraordinários dentro do processo produtivo, como a eliminação de inspeções e gastos desnecessários.

Agora que já conhecemos a história do “pai” da Administração Científica, vamos falar de alguém muito famoso em relação a carros, que com certeza você conhece: Ford


Fordismo
Henry Ford
Fordismo foi a metodologia empregada por Henry Ford, um importante engenheiro americano. Nasceu em 30 de julho de 1863, na cidade norte-americana de Springwells. Faleceu em 7 de abril de 1947, na cidade de Dearborn. Produziu seu primeiro automóvel em 1892.

Ford é considerado o primeiro a implantar um sistema de produção em série. O engenheiro americano notou que era muito mais barato e rápido produzir um modelo de automóvel padronizado. De acordo com o sistema Fordiano de produção (também conhecido como Fordismo), o automóvel passava por uma esteira de montagem em movimento e os operários colocavam as peças. Logo, cada operário deveria cumprir uma função específica. Desta forma, existiam operários para determinadas funções (pintura, colocar pneus, direção, motor, etc.). Neste sistema, um automóvel era montado em apenas 98 minutos, quanto que no sistema do Taylorismo, demorava dias.

O modelo de automóvel mais famoso produzido por Henry Ford foi o modelo “T”, também conhecido como “Ford Bigode”. Este veículo foi o mais vendido no final do século XIX.

Objetivo do sistema
O objetivo principal deste sistema era reduzir ao máximo os custos de produção e assim baratear o produto, podendo vender para o maior número possível de consumidores. Desta forma, dentro deste sistema de produção, uma esteira rolante conduzia o produto, no caso da Ford, os automóveis, e cada funcionário executava uma pequena etapa. Logo, os funcionários não precisavam sair do seu local de trabalho, resultando numa maior velocidade de produção. Também não era necessária a utilização de mão de obra muito capacitada, pois cada trabalhador executava apenas uma pequena tarefa dentro da sua etapa de produção.

Bases e Impactos do Fordismo
Nesta análise, podemos ver que houve uma rejeição dos métodos de Taylor, que consistia em capacitar os funcionários através de pesquisa e estudo. Como eu havia grifado antes, Taylor era operário, portanto, possuía um pensamento de melhorias para os trabalhadores. Já Ford, era dono da fábrica, fazendo com que tivesse olhos apenas para a velocidade do trabalho, não investindo nos funcionários.

Tanto era dessa forma que contratava deficientes para trabalhar não por solidariedade, mas por pagar menos a estes funcionários especiais.

Estas empresas chamavam a atenção do consumidor pelo fato de disponibilizar mais produtos em menos tempo, deixando os camponeses de lado, que demoravam para produzir um só produto.

O proletariado (trabalhadores que confeccionavam o próprio produto para vender), vendo que estava sendo esmagado pelo crescimento das fábricas e o avanço da tecnologia, se via sem saídas, a não ser ceder aos empresários e trabalhar de forma “robotizada”, sem muita liberdade, sem a segurança do trabalho, trabalhando mais e ganhando muito menos. Mulheres e crianças também trabalhavam na mesma proporção que os homens. Muitos morriam trabalhando, por não haver estruturas para a higiene e saúde.

O Fordismo foi o sistema de produção que mais se desenvolveu no século XX, sendo o responsável pela produção em massa de mercadorias das mais diversas espécies, utilizada e aprimorada até os dias de hoje.

Neste período, a tecnologia avançou muito, porém, a mão de obra barata e injusta criou muitos problemas sociais, como o desemprego, destinando os camponeses à mendigagem e criação de favelas.

Declínio do Fordismo
Na década de 1980, o Fordismo entrou em declínio com o surgimento de um novo sistema de produção mais eficiente. O Toyotismo, surgido no Japão, seguia um sistema enxuto de produção, aumentando a produção, reduzindo os custos e garantindo melhor qualidade e eficiência no sistema produtivo.

O Fordismo para os Trabalhadores
Enquanto para os empresários o Fordismo foi muito positivo, para os trabalhadores ele gerou alguns problemas como, por exemplo, trabalho repetitivo e desgastante, além da falta de visão geral sobre todas as etapas de produção e baixa qualificação profissional. O sistema também se baseava no pagamento de baixos salários como forma de reduzir custos de produção.

Dicas de Pesquisa e Fixação de Matéria para Sala de Aula
Um filme interessante que aborda o Fordismo é “Tempos Modernos”, produzido e estrelado por Charles Chaplin. O filme faz uma crítica ao sistema de produção em série, além de mostrar a combalida economia norte-americana após a crise econômica de 1929.

Para saber minha análise crítica comentada sobre o filme, acesse o artigo “Tempos Modernos – Análise Crítica Íntegra”.


Teoria Clássica da Administração
Jules Henri Fayol
A Teoria Clássica da Administração, que criou o formato de Administração/Gestão que nós conhecemos ainda hoje, foi fundada por Jules Henri Fayol (Istambul, 29 de julho de 1841 – Paris, 19 de novembro de 1925), que foi um engenheiro de minas francês e um dos teóricos clássicos da Ciência da Administração, além de ser autor de “Administração Industrial e Geral”.

Fayol era filho de pais franceses. Seu pai André Fayol, um contramestre em metalurgia. Casou-se com Adélaïde Saulé e teve três filhos, Maria Henriette, Madeleine e Henri Joseph, o último sempre hostil às ideias do pai. 

Criou o Centro de Estudos Administrativos, onde se reuniam semanalmente pessoas interessadas na administração de negócios comerciais, industriais e governamentais, contribuindo para a difusão das doutrinas administrativas.

Também direcionou seu trabalho para a empresa como um todo, ou seja, procurando cuidar da empresa de cima para baixo, ao contrário das ideias adotadas por Taylor e Ford.

Juntamente com Taylor e Ford são considerados os pioneiros da administração. Sua visão, diferentemente de Taylor (trabalhador/operário) e Ford (dono), foi a de um Gerente ou Diretor.

Em 1888, aos 47 anos, assumiu a direção geral da mineradora de carvão francesa Commentry-Fourchambault-Decazeville, em falência. Restabeleceu a saúde econômica-financeira da companhia.

Após 58 anos de estudos, pesquisa e observação reuniu suas teorias na obra Administração Industrial Geral, em 1916. Só foi traduzida para o inglês em 1949.

Fayol sempre afirmava que seu êxito se devia não só às suas qualidades pessoais, mas aos métodos que empregava.

Pesquisas
Henri Fayol é um dos principais contribuintes para o desenvolvimento do conhecimento administrativo moderno. Uma das contribuições da teoria criada e divulgada por ele foi o desenvolvimento da abordagem conhecida como “Gestão Administrativa” ou processo administrativo, onde pela primeira vez falou-se em administração como disciplina e profissão, que por sua vez, poderia ser ensinada através de uma Teoria Geral da Administração.

Outra contribuição da teoria de Fayol é a identificação das atuais quatro funções da Administração que são: PLANEJAR, ORGANIZAR, DIRIGIR e CONTROLAR (PODC).

Funções do Administrador
Anteriormente, Henry Fayol atribuiu cinco funções ao administrador dentro de uma estrutura organizacional, chamadas de PO3C:

1 Prever e Planejar: visualizar o futuro e traçar o programa de ação;
2 Organizar: construir o duplo organismo material e social da empresa;
3 Comandar: dirigir e orientar a organização;
4 Coordenar: unir e harmonizar os atos e esforços coletivos;
5 Controlar: verificar se as normas e regras estabelecidas estão sendo seguidas.

Tais ações conduziram a uma administração eficaz das atividades da organização.

Posteriormente, as funções de Comando e Coordenação foram reunidas sob o nome de Direção, definindo o acróstico PODC. Ampliando mais um pouco, acrescentou Planejar, Organizar, Executar e Avaliar, assim, passando as iniciais para POEA. Porém, o PODC é a base que engloba todas as outras funções.

Não é de esperar que surgissem outros métodos com outras funções, como Motivar, Comunicar, Decidir, Assessorar, entre outras coisas. Mas vamos nos ater em PODC.

Fayol também criticava o excesso de matemática nas engenharias dizendo que a escrita é mais importante. Ele também afirma que o ensino técnico tem muito mais valor do que o ensino primário, já que ele é profissionalizante. Henri Fayol mostra que várias coisas ensinadas no Ensino Superior são obsoletas e o plano de ensino deveria ser mudado.

Na obra “Administração Industrial e Geral” ele mostra como o engenheiro deve se portar em seu ambiente de trabalho. Os conceitos abordados na obra nos remetem a acontecimentos contemporâneos ao século XXI.


O Gerenciamento de Marketing Pessoal (GMP)
Luiz Henrique Ramos Ildefonso
Pode parecer estranho ler este título e logo abaixo meu nome, assim como coloquei para Taylor, Ford e Fayol. Não se trata de uma pretensão, pois nunca se comparará aos benefícios que estes mestres nos proporcionaram durante séculos.

Na verdade, após alguns anos de pesquisa, estudo, observações e testes, alguns profissionais tendem a elaborar teses ou teorias que facilitam ou auxiliam as já existentes.

Este é meu caso. Por isso, anexo a esta explanação sobre Administração alguns conceitos que observei durante minhas pesquisas, culminando neste trabalho intitulado “Gerenciamento de Marketing Pessoal”, também podendo ser entendido como Gestão Pessoal. Algumas informações são de conhecimento familiar dos profissionais que lidam com o público, porém, alguns métodos foram elaborados por mim, onde defendo a tese de que “o cliente é nosso verdadeiro patrão” e que as empresas deveriam mudar seu conceito de cliente. Minha visão sobre cliente consiste em:

1 – Os clientes dos Funcionários (operadores) são os Consumidores;
2 – Os clientes dos Supervisores são os Consumidores e os Funcionários;
3 – Os clientes dos Gerentes são os Consumidores, os Funcionários e os Supervisores;
4 – Os clientes dos Donos e Sócios são os Consumidores, os Funcionários, os Supervisores e os Gerentes.

Fundamento desta visão
Desta forma, vemos que sem a presença do Consumidor, não entra capital para a empresa, ou seja, não haverá salário e premiações. Por esta razão devemos “encantar” o cliente;
Logo, se os Supervisores apenas cobrarem e nunca “encantarem” seus subordinados, os mesmo trabalharão desmotivados e não produzirão com eficiência. O gerente, por sua vez, tendo a função de Diretor, deve aprimorar mais as suas aptidões de liderança, pois terá que ser justo diante de situação envolvendo clientes e funcionários, compreensivo, assimilar a sensibilidade com a firmeza. Ser autêntico, tendo iniciativa e motivando cada membro da equipe a melhorar o padrão de qualidade cada vez mais.

Dentro deste aspecto, apresento em outros artigos subtemas “Confecção de Currículo”, “Processo Seletivo e Apresentação Pessoal”, “Dicas Gerais Para Entrevista de Emprego” e “Dinâmicas, Vivências e Psicotécnico – Como Agir”, onde tenha a plena convicção de que o auxiliará muito na sua vaga por um emprego.